segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Seis de setembro

Hoje, estas poucas e tortas linhas, desenhadas como um mistério impossível de ler, não significam nada senão um mero espelhamento daquele que possui o lápis.

Essa noite, o mundo despenca seu peso sobre esta mão direita que, por sua inabilidade ou estupidez, não entende a cadeia rítmica das sinapses.

Agora, o limite entre real e ficcional se estreita e o amigo torna-se um personagem desenhado por letras numa folha de papel.

Cabe a ele a próxima visita e a poesia. Te aguardo em uma próxima noite.

1 comentários:

Anônimo disse...

Mais uma vez o enjôo do mar! Não é o cansaço, nem as asperezas da vida. É o tédio e a necessidade descomunal de contar.